Significado de Diagrama

O que é Diagrama

Diagrama é um substantivo masculino e flexão do verbo “diagramar” (na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo e na 2ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo). O termo vem do Grego diagramma, que significa “figura geométrica, figura representada por linhas”.

O significado de Diagrama procura designar uma representação gráfica que é utilizada para evidenciar um esquema simplificado ou mesmo uma forma de resumo sobre um determinado assunto.

Em geral, um diagrama é formado por palavras-chave ou conceitos, mas também pode ser representado numericamente e em forma de tabela – a melhor opção de diagrama vai depender da empresa ou mesmo do setor ao que o assunto estiver relacionado.

Órgãos do governo, por exemplo, fazem uso de diagramas como o objetivo de facilitar a compreensão sobre dados importantes, o que não seria possível se eles fossem apresentados de maneira bruta.

Portanto, o diagrama é uma ferramenta de raciocínio para entendimento de um tema, pois se nota que a assimilação do conteúdo (em como ele será apresentado no diagrama) é mais facilitada por meio de esquemas e representações gráficas, principalmente porque o cérebro tem maior capacidade de reconhecer desenhos.

Por curiosidade, o verbo diagramar procura sinalizar a distribuição e organização dos elementos gráficos usados em uma publicação, tais como em livros, jornais, sites, entre outros.

Um exemplo bastante usado de diagrama é o Diagrama de Fluxo – um tipo tradicional que tem a finalidade de apresentar e especificar detalhes algoritmos de um processo.

Além deste, o Diagrama de Fases é usado para que se defina os valores da relação entre condições de pressão e temperatura de uma determinada substância, assim como o estado em que ela está (se é sólida, líquida ou gasosa).

Já o Diagrama de Atividade serve para representar os fluxos de processamento para o controle de atividades, como no caso das fases de um processo computacional. A realização desse diagrama é através da Linguagem de Modelagem Unificada (UML).

Diagrama de Ishikawa

Diagrama de Ishikawa, também chamado de Diagrama de Causa e Efeito ou ainda como Diagrama de Espinha de Peixe, é um modelo de diagrama criado pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, na década de 1940.

O método pode ser utilizado em variadas áreas, entre as quais destacam-se a gestão de pessoas, de tomada de decisão e controle de qualidade, pois analisa e faz a resolução de problemas. Assim, sua função é identificar as causas que podem gerar determinado efeito ou acontecimento, isto é, saber quais são os aspectos mais importantes de um problema para solucioná-lo e evitar que aconteça novamente.

Prático e abrangente, o diagrama de Ishikawa é muito utilizado por grupos de trabalho e empresas que pretendem avaliar e controlar a qualidade dos processos administrativos e do seu funcionamento.

Pelo auxílio dado à identificação das possíveis causas de problemas, o diagrama de Ishikawa pode ser denominado de diagrama 6M, pois classifica tais problemas em seis tipos diferentes:

  1. Método de trabalho: é aquele que se utiliza para gerar o produto ou serviço,
  2. Matéria-prima: envolve os materiais que compõem o produto,
  3. Mão-de-obra: são pessoas que fazem parte do processo,
  4. Máquinas: são os equipamentos usados para a fabricação,
  5. Medida: são as decisões que foram tomadas em relação ao produto ou serviço durante seu processo de fabricação,
  6. Meio ambiente: são os prováveis efeitos provocados pelo meio ambiente.

O levantamento das causas, quando feito de maneira errada, pode acabar causando decisões ineficientes e até mesmo nocivas para a empresa.

Como usar o Diagrama de Ishikawa

Usar o Diagrama de Ishikawa é simples, bastando apenas poucos passos.

Para começar o diagrama, é necessário definir o problema (efeito) que será analisado. O usual é que se faça uma seta principal direcionada para o efeito que deve estar dentro de um retângulo.

O levantamento de todas as causas é o passo seguinte, verificando com a equipe de trabalho da área sobre todos os pontos que forem possíveis, inclusive aqueles que parecem ser mais improváveis.

Depois, cada uma das causas deve ser colocada em categorias para que seja fácil de visualizar a acrescentar detalhes significativos. Dentro dessas categorias, ainda pode-se criar subgrupos.

Quando pronto, a causa principal – aquela que causou o problema (efeito) – deve ser destacada. A razão principal será encontrada com tranquilidade, estabelecendo a seguir as possibilidades de solução que estão ao alcance da organização.

Diagrama de Pareto

Mais chamado de gráfico, o Diagrama de Pareto foi desenvolvido pelo economista Vilfredo Pareto, com a intenção de encontrar e ordenar as frequências das ocorrências de perdas ou problemas existentes em uma empresa.

O economista italiano percebeu, por meio de observações, que 80% da renda italiana era proveniente de somente 20% da população. Tais pesquisas fizeram com que fosse descoberto que isso também ocorria em outros países. Depois, a análise passou para o universo empresarial, ganhando muita notoriedade.

Por ser um gráfico de barras, a ordenação das frequências se dá a partir da maior para a menor, o que favorece a análise da curva de porcentagens acumuladas, além de melhor visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, priorizando os esforços sobre estes.

Portanto, é importante perceber que o diagrama de Pareto é utilizado para dados qualitativos.

Como usar o Diagrama de Pareto

Para fazer uso do Diagrama de Pareto, o primeiro passo é determinar o objeto do gráfico, isto é, determinar qual o tipo de perda ou problema que a empresa quer investigar e solucionar.

Logo, é necessário a organização de uma tabela para que seja possível colocar os dados associados ao problema escolhido, assim como a quantidade de registros de ocorrência do mesmo.

Os cálculos de frequência e o agrupamento das categorias que ocorrem com menor frequência devem ser os passos seguintes.

Deve-se fazer o cálculo total e a porcentagem de cada item sobre o total e o acumulado. O diagrama permite também a determinação de frequências relativas e acumuladas.

São todos esses dados que serão utilizados para a construção do diagrama.

Diagrama de Venn

Diagrama de Venn, também conhecido como Diagrama de Conjuntos ou ainda de Diagrama Lógico, foi desenvolvido pelo matemático britânico John Venn. Seu uso é muito popular nos campos da matemática e de estatística, pois procura representar os elementos de um conjunto.

Ou seja, é uma forma de uso de conjuntos números onde os dados são agrupados com o auxílio de figuras geométricas, em especial os círculos que se conectam aos conjuntos de números ou de informações. Dessa maneira, há uma facilidade maior na visualização e interpretação dos dados.

O Diagrama de Venn mostra os dados que existem em uma só situação ao mesmo tempo em que identifica quais são os dados que fazem parte de mais e uma situação. Ou seja, quando dois conjuntos dispõem de elementos em comum, os círculos – a figura geométrica utilizada com mais frequência – são desenhados em uma área de intersecção.

O conjunto universo é representado por um retângulo.

Em suma, o Diagrama de Venn consiste na reprodução de círculos que possuem a capacidade de representar as relações entre conjuntos numéricos ou outros tipos de dados, como, por exemplo, de informações colhidas em pesquisas de opinião.

Diagrama de Nolan

Diagrama de Nolan é um modelo de diagrama criado pelo cientista político David Nolan. O objetivo deste diagrama é comparar as tendências políticas, isto é, auxiliar na identificação da visão política que predomina no pensamento de cada pessoa.

Por conta disso, muitos afirmam que o diagrama de Nolan procura romper com o clássico “Direita x Esquerda”. O desenvolvimento do diagrama leva em conta as correntes de pensamento político mais populares, com a seguinte divisão e algumas de suas propriedades:

  • Direita: aborda restrições em certos temas morais, além de defender a não intervenção econômica,
  • Esquerda: defende restrições na economia e liberdade nas questões morais,
  • Centrismo: há uma harmonia entre a intervenção e liberação,
  • Liberalismo: há favorecimento à liberdade na economia e nas questões morais,
  • Totalitarismo: se é favorável à restrição em ambos os campos.

Para usar o diagrama de Nolan, cada pessoa deve responder a um questionário. Entretanto, atualmente existem diferentes versões que podem ser encontradas na internet – a partir das respostas, se descobre qual é a corrente de pensamento político que mais se encaixa com as opiniões do indivíduo.

Diagrama de Linus Pauling

Elaborado pelo cientista Linus Pauling, o diagrama de mesmo nome é utilizado na química quando se realiza pesquisas relacionadas aos átomos, com o intuito de compreender melhor quais são as características e propriedades deles, de seus elétrons e íons, por mio de seus subníveis de energia.

Por este diagrama, há possibilidade de entender como é feita a distribuição de íons e elétrons pelas camadas de átomos.

Diagrama de Classes

Diagrama de Classes é o nome de um diagrama que faz uma representação estática bastante usada na área de programação de computadores. Nesse modelo, a ideia é descrever a estrutura de um sistema, de modo a apresentar suas classes, atributos, operações e relações entre os objetos.

O diagrama define todas as classes que o sistema necessita e serve como alicerce para a construção de outros diagramas que definem a sequência, a comunicação e os estados dos sistemas.

O Diagrama de Classes é uma parte essencial da Linguagem de Modelagem Unificada (UML), sendo que sua função principal é demonstrar quais são os objetivos da UML e organizar toda a codificação do desenvolvimento de um sistema. A UML auxilia na modelagem de diversos subconjuntos de diagramas, inclusive os diagramas de comportamento, de interação e de estrutura.

Como é formado o Diagrama de Classes

O Diagrama de Classes do tipo padrão é composto por três partes:

  • Parte superior: que contém o nome da classe,
  • Parte do meio: que contém os atributos da classe, ou seja, descrevem as qualidades da classe,
  • Parte inferior: que contém as operações da classe, ou seja, os métodos – como uma classe interage com dados.

A visibilidade dos métodos no sistema e dos atributos é representada no diagrama dessa forma:

  1. Pública (+): qualquer classe pode acessar,
  2. Privada (-): só a classe que o tem pode acessar,
  3. Protegida (#): apenas classes e subclasses podem acessar,
  4. Pacote (~): todas as classes que pertencem ao pacote podem acessar.

Dependendo do contexto do diagrama de classes, componentes adicionais podem ser inseridos. As classes, nesse diagrama, podem representar os principais objetos, as interações no aplicativo ou classes que serão programadas, por exemplo.