Hierarquia urbana expressa a ideia que os grandes centros urbanos do mundo e as cidades médias e pequenas funcionam sob uma organização hierárquica, onde algumas cidades são mais importantes do que outras em diversos níveis.
O que define o posicionamento de uma cidade na hierarquia urbana é o seu tamanho, e sua influência política, cultural e principalmente econômica em nível global, nacional ou regional. Em nosso dias, Londres e Nova York são cidades tidas como aquelas que estão no topo da hierarquia urbana devido ao seu grau de influência, ditando tendências, comportamentos e determinando os rumos econômicos do mundo como cidades sedes de grandes conglomerados internacionais, megabancos e das principais bolsas de valores do mundo.
Ainda nesse mesmo patamar da hierarquia urbana, podemos encaixar outras grandes cidades no mundo que também exercem influência global e que são os principais polos em suas perspectivas áreas no globo. Exemplo de cidades assim, seriam Paris, Roma, Tóquio, São Paulo, Buenos Aires e etc. Essas cidades encontram-se em áreas conurbadas, formando com outras cidades as chamadas megalópoles.
Abaixo dessas cidades globais, temos as grandes metrópoles nacionais que compreendem as capitais dos estados e províncias de um país, assim como aquelas cidades que atingiram grande desenvolvimento econômico e social. No Brasil, cidades que ocupam esse posto da hierarquia urbana são Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e etc. Como capitais de grande influência e por serem cidades grandes e com milhões de habitantes, essas cidades podem ser chamadas de metrópoles.
Num próximo nível da hierarquia urbana vamos encontrar as cidade que têm grande influência regional, mas que já tem bem menos relevância internacionalmente como as antecedentes, essas cidades podem ser chamadas de metrópoles regionais. São cidades com grande índice de crescimento e desenvolvimento econômico, que trazem riqueza e desenvolvimento para a sua região, proporcionando oportunidades e facilidades para as cidades próximas, bem como centralizando os rumos da atividades econômicas e políticas. Aqui temos cidades como Campinas, Londrina, Joinville, Juiz de Fora, cidades que podem ser tidas como capitais regionais, costumam ser as cidades que apresentam os maiores índices de crescimento econômico.
Abaixo das capitais regionais na hierarquia urbana vamos encontrar as cidades médias, cidades que têm entre 200 e 300 mil habitantes e que são os maiores centros de suas microrregiões, estimulando e centralizando o rumo do desenvolvimento de vários municípios menores e de pouca relevância macroeconômica.