Praxe é um substantivo feminino que chega até o português derivada de um substantivo grego: πρᾱξις (práxis). Apesar de a palavra ser falada como se fosse escrita com “ch” (“prache”), a escrita é com “x” para manter-se fiel à sua correspondente grega original.
O significado de praxe tem a ver com rotina, com algo que é frequente e que já está estabelecido, ou seja, com aquilo que habitualmente se pratica.
Assim, aquilo que é de praxe é algo que é de costume, que é feito de maneira habitual, com certa frequência e com pouca ou nenhuma alteração na forma com a qual é feita.
Assim, usa-se a expressão “é de praxe” para indicar coisas que normalmente são feitas, que são habituais. Por exemplo: É de praxe editar textos acadêmicos no formato ABNT. O atendimento que foi prestado é de praxe.
Praxe administrativa e praxe acadêmica.
Há ainda duas outras expressões bastante corriqueiras que fazem uso da palavra “praxe”: praxe administrativa e praxe acadêmica.
Praxe administrativa é o nome dado às normas, aos procedimentos de rotina que são adotados pelas repartições públicas no dia a dia. É de entendimento popular que essas praxes administrativas, muitas vezes, são burocráticas e complicadas sem necessidade, o que acaba deixando o serviço público mais lento e fazendo com que ele seja alvo constante de críticas.
Já praxe acadêmica pode identificar aqueles procedimentos que são de rotina nas universidades como, por exemplo, a entrega de um TCC. Em Portugal, porém, o nome é mais específico e designa o trote que os veteranos aplicam nos calouros.