Significado de Teologia

O que é Teologia

Teologia é uma palavra que designa um ramo de estudo. Teologia vem do latim Theologia, que é uma palavra formada através de Theós e Logós. Enquanto esta quer dizer “estudo”, aquela tem o significado de “Deus”.

Assim, o significado de teologia é “estudo de Deus” e o teólogo é aquele que estuda teologia.

Um teólogo é um estudioso que se dedica à análise da fé, da existência humana, da essência divina, da crença, da bíblia e das religiões. Outro assunto recorrente na teologia é a escatologia, que é o estudo do fim dos tempos.

O que é Teologia?

A teologia é uma ciência muito antiga, que surgiu desde quando o homem começou a ter a noção de uma existência divina. Sua primeira vez documentada aconteceu com Platão, em A República.

Há diversas linhas de pensamento dentro da teologia, devido à antiguidade deste tipo de ciência, visando investigar e estudar Deus e sua influência nas coisas e nos acontecimentos terrestres.

Assim, a teologia estuda, basicamente, a natureza, as ações humanas (moral e deveres), a libertação do pecado e das amarras mundana, textos e citações bíblicas, doutrinas e filosofias aplicadas e ensinadas por religiões ao longo do tempo.

A teologia pode ser estudada em um curso de graduação, onde o graduado pode obter diploma de bacharelado ou de licenciatura. Esse tipo de estudo é obrigatório para padres e é feito dentro do período em que o seminarista se prepara para ser ordenado.

Apesar de todas as vertentes da teologia terem o mesmo fim – o estudo de Deus – há diversas correntes que diferem entre si, dentre elas a teologia pentecostal, a teologia reformada, a teologia acadêmica, a teologia sistemática, a teologia da libertação e a teologia da prosperidade.

Teologia sistemática

A Teologia sistemática é um ramo dos estudos teológicos que divide a teologia em diversos temas, como uma espécie de subdisciplinas , para catalogar melhor o estudo teológico, formando um sistema mais específico.

Dentro da teologia sistemática há a teologia própria, a Cristologia, a Pneumatologia, a Bibliologia, a Eclasiologia, a Angeologia, a Soteriologia, a Hamartiologia, a Escatologia, a Antropologia Cristã, e a Demonologia.

A teologia própria, a Cristologia e a Pneumatologia são as disciplinas que estudam Deus em suas três formas, Pai, Filho e Espírito Santo, respectivamente.

A Bibliologia é a teologia que se dedica ao estudo da Bíblia.

A Eclesiologia é o ramo teológico que estuda as igrejas e a Angeologia é a que estuda os anjos e a Demonologia estuda os demônios.

A Soteriologia é o estudo da salvação das almas, enquanto que a Hamartiologia dedica-se a estudar o pecado.

A Escatologia, como dito anteriormente, estuda o fim dos tempos, já a Antropologia Cristã debruça-se sobre o estudo da humanidade.

Teologia da libertação

A corrente teológica denominada Teologia da Libertação possui cunho humanista e foi fundada por um sacerdote do Peru, chamado Gustavo Gutierrez.

A ideia principal da teologia da libertação é interpretar a Bíblia tendo em vista o sofrimento pelo qual passam os mais pobres em sua luta pela libertação das comunidades cristãs das injustiças sociais que sofrem.

A teologia da libertação é muito forte na América Latina, mas suas tendências marxistas fazem com que ela apoie coisas como revoluções de cunho violento e a luta de classes. Essas coisas são criticadas pela hierarquia da Igreja Católica e, sendo assim, muitos dos grandes pensadores da teologia da libertação estão em excomunhão com a Igreja.

Em território brasileiro, o maior defensor da teologia da libertação é Leonardo Boff.

Teologia da prosperidade

A doutrina da teologia da prosperidade também é conhecida pelo nome de “confissões positivas” e também pelo nome de “Evangelho da saúde e da prosperidade”.

Essa linha teológica consta de um conjunto de princípios que visa buscar interpretar textos bíblicos com o objetivo de ajudar os fiéis a entender que Deus deseja entregar saúde e bênçãos materiais, bastando apenas a fé e o pedido dos crentes para alcançar essas graças.

As ideias de base da teologia da prosperidade surgiram inicialmente no início do século XX nos Estados Unidos, a partir de algumas seitas sincréticas.

Os criadores dessa teologia se basearam na metafísica que busca ensinar que a realidade verdadeira encontra-se além daquilo que é físico. Outro ensinamento é que a mente dos seres humanos pode ter algum controle sobre a esfera espiritual, em especial quando se trata da cura de enfermidades.

Credita-se a criação da teoria da prosperidade a um pastor dos Estados Unidos, que chamava-se Essek William Kenyon. Já o responsável pela divulgação dessas ideias foi Kenneth Hagin.

Esse tipo de teologia foi adotado por igrejas protestantes neopetencostais, dentre elas a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Renascer em Deus e a Igreja Internacional da Graça de Deus.