Significado de Psicopata

O que é Psicopata

Psicopata é, dependendo do contexto da frase, um substantivo de dois gêneros (usado tanto para o sexo feminino como para o masculino) e também um adjetivo para ambos os sexos também.

O termo tem origem datada do século XIX, através da palavra em alemão psychopatisch, que foi criada a partir da palavra grega psykhé, que significa “mente” + pathos, que significa “sofrimento”.

O que é Psicopata:

O significado de Psicopata pode ser entendido como uma pessoa que possui algum tipo de desordem psicológica, que possui uma personalidade psicopática, que foi diagnosticada com algum transtorno de personalidade antissocial.

Uma pessoa psicopata é aquela que sofre de um distúrbio psíquico. O indivíduo tem tendência de manipular outras pessoas, sem sentir qualquer remorso e possui dificuldades de se colocar no lugar dos outros (ou seja, ele não tem empatia).

Sofrer de psicopatia afeta toda a interação social de um indivíduo, pois ele acaba se comportando de forma antissocial e com ausência de sentimentos.

Em um sentido mais amplo, a psicopatia é uma doença ocasionada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em um sentido mais restrito, no entanto, a psicopatia é um sinônimo de psicose – doença mental por causa neurológica ou psicológica.

Normalmente, a maior incidência de psicopatas acontece no sexo masculino, mas é claro que pode afetar as mulheres de diferentes maneiras. A psicopatia tende a ser mais evidente antes dos 15 anos de idade, especialmente nos homens. Nas mulheres, ela pode demorar mais para se manifestar e, por isso, pode passar despercebido. A razão é clara: os homens tendem a ser mais agressivos e impulsivos do que as mulheres – que são mais discretas. O transtorno, no entanto, acompanha ambos por toda a vida.

Várias pessoas possuem algum desvio leve de personalidade, ou seja, um nível de psicopatia baixo. Alguns fatores, entretanto, podem contribuir para que o desvio aumente, como é o caso de:

  • Disfunções cerebrais/biológicas ou traumas neurológicos,
  • Predisposição genética,
  • Traumas na infância, tais como abusos (de cunho sexual, emocional, físico), bem como violência, negligência, conflitos, separação dos pais, entre outros.

Estes fatores podem potencializar o perfil psicopata.

Nem todo psicopata é uma pessoa assassina ou violenta – essa ideia errada que a maioria das pessoas possui se deve aos serial killers (os assassinos em série). Nesse caso, muitos que sofrem desse desvio não serão criminosos, mas podem manipular os sentimentos dos outros e não ter remorso de seus atos, por exemplo. Por serem agressivos e manipuladores – e conquistarem a confiança dos outros com extrema facilidade –, os psicopatas (grande parte deles) muitas vezes ocupam cargos relevantes.

A sociopatia é diferente da psicopatia. Enquanto que a psicopatia já traz um desvio de personalidade evidente desde o nascimento e que, com o tempo, há atitudes antissociais, tais como a insensibilidade, a sociopatia acomete pessoas comuns e demonstra temperamentos mais “normais” do que a psicopatia.

Características de um psicopata

As principais características de um psicopata podem ser descritas como:

  • Desvio de caráter,
  • Narcisismo, egocentrismo,
  • Frieza,
  • Falta de remorso e de culpa – especialmente diante de atos cruéis,
  • Manipulação,
  • Falta de sentimentos,
  • Falta de empatia,
  • Inflexibilidade com punições e castigos.

É importante destacar que não há maneira de lidar com um psicopata, e por isso, a melhor recomendação é evita-lo, pois dificilmente a mente dele mudará.

Não há cura para esse transtorno em fases adultas. Diagnóstico precoce pode estimular o uso de algumas técnicas que podem trazer melhoras significativas, mesmo que seja difícil observar se há, no comportamento da criança, um futuro desvio de personalidade ou se é somente uma fase normal.

Psicólogos e psiquiatras não oferecem tratamentos para a psicopatia por ser um transtorno incurável, mas eles optam em fornecer tratamentos que mostram a realidade das pessoas, tais como mostrar o sofrimento de outros indivíduos e tentar apresentar e demonstrar o que é do bem e o que é do mal.